Bem amigos do Blog do Espírito Saaaantos, boa noite.
Terminada a segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o que importa para nós é que vencemos aquele time que outrora foi chamado de Furacão, e hoje não passa de uma leve brisa de outono.
Como bem antecipou o Menestrel em seu CANTANDO VITÓRIA, era mais do que evidente que venceríamos.
Essa coluna não abordará detalhes do jogo, atuações individuais ou o que já tem sido repetido aqui e ali pela imprensa esportiva (Neto e Tabata jogando uma excelente partida, De Nigris mostrando presença de área, evolução do Ronaldo Guiar na zaga, etc, etc, etc).
A pretensão dessa coluna é abordar temas que passam despercebidos do torcedor, e que, tal como uma bomba relógio, se revelarão mais tarde.
A impressão que eu tenho é de que esse é o melhor time mediano que poderíamos montar. Utilizo o termo mediano, porque é exatamente esse o espírito do time....um time que não tem craques, e no qual ninguém tem essa pretensão (exceção feita a Léo Lima, que, por sinal, está com os dias contados).
O que impressiona nesse time sem craques, é que isso parece se transformar em virtude.
Realmente, o craque normalmente merece marcação especial, porque dos seus pés pode sair, a qualquer momento, uma jogada que desequilibra. Mas quando você não tem craques, e não recebe marcação especial em nenhuma peça, qualquer jogador pode surpreender e fazer uma jogada inusitada....uma jogada de craque, e decidir a partida !
Foi exatamente o que se viu hoje. Uma assistência de Rodrigo Tabata , o Japa que já recebeu orientação de seu Mestre para procurar o caminho do meio, que muitos torcedores equipararam a uma assistência do Ronaldinho Gaúcho....
Particularmente eu prefiro a jogada do Tabata, porque o gol foi computado para o Santos....enquanto a assistência do Ronaldinho resultou em gol para o Barcelona....mas, enfim, cada um escolhe o que lhe convém.
Voltando ao time mediano, ele tem a vantagem de não criar problemas nas substituições: todos saem e entram felizes e saltitantes, porque não são craques que possam se melindrar.
Mas, ainda que não possua craques, está cada dia mais difícil escalar o time, porque a homogeneidade quase que iguala as possibilidades de escalação.
Querem um exemplo ? Será que Neto hoje não ganhou a posição do Fabinho ? E Fabinho, sem Maldonado, não teria lugar nesse time ? No lugar de quem, de Wendel ou de Cléber Santana ? E Léo Lima, é melhor que Tabata ? E Ronaldo Guiaro, acabou ou não virando titular nesse time ? E Kleber, ainda que tenha evoluído, não marca pior que Wendel, que por seu turno não apóia menos que Kleber ???
Enfim, perguntas que Luxemburgo precisa responder para colocar o time em campo.
Hoje não temos nenhum TREZENTINHO no elenco...e essa virtude talvez explique o sucesso do grupo...
Enquanto estivermos assim, penso que corremos um sério risco de papar a Copa do Brasil....
Sobre ela, depois da classificação sofrida naquele charco da Boca do Jacaré, espero a eliminação em grande estilo do Ipatinga....
Vamos fazer a vantagem na Vila....isso se a torcida se comportar como hoje: não vi ninguém vaiando ou pegando no pé de nenhum jogador
Lord do ABC, comentarista-galhofeiro desse Blog
ENQUANTO ISSO, NO PARQUE ANTÁRTICA...
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