domingo, março 15, 2009

Santos, o time

Times de futebol existem aos montes no mundo. No Brasil, encontramos diversos times com suas peculiaridades que os tornam especiais na história. Assim é o Palmeiras, sempre marcado pela “Academia”; assim é o Botafogo, que sempre levará consigo Garrincha, Didi e Nilton Santos; assim é o Cruzeiro, de Tostão e Dirceu; o Flamengo de Zico, o Vasco de Roberto Dinamite, o Inter de Figueroa e Falcão.

Que me perdoem os torcedores destas e outras agremiações tradicionais no Brasil, mas o Santos é diferente. Que outro time poderia reunir o passado, o presente e o futuro em um mesmo jogo, contra o modesto e desesperado Mogi-Mirim no Pacaembu?

A vitória por 3 x 0 fica em segundo plano. As variações táticas, a escalação, as ausências de Rodrigo Souto e Roberto Brum ( dos quais ninguém sentiu falta, aliás) ficam para depois. O que a torcida viu no Pacaembu foi história. Foi uma amostra do que é feito o SantosFC.

Primeiro, o passado reverenciado. Giovanni, 36 anos, encerrando a carreira no Mogi-Mirim, sendo homenageado pela torcida presente no Pacaembu, palco de uma das mais brilhantes exibições que se tem notícia de um jogador. Giovanni está velho, se arrastando, está nas últimas? Não importa. O santista se lembrou e viu G10 mais uma vez. Obrigado, Don Giovanni!

O torcedor viu o presente. Vem assistindo a um time que, se não é brilhante, ao menos tem bem mais disposição que os tristes e desanimados times do 2º semestre de 2007 e do ano inteiro de 2008. Até o Fabão melhorou muito seu futebol, vejam só! Méritos deste treinador, Vagner Mancini, que pelo visto deixa de ser uma promessa para aos poucos tornar-se realidade.

E, finalmente, o futuro. O futuro nos pés e nos passes de Paulo Henrique, indicado pelo próprio Giovanni; o futuro nos pés e dribles de Neymar, que emocionou a todos com aquele soco no ar ao comemorar seu primeiro gol como profissional.
Claro que é preciso ter calma com os garotos. O problema é que conhecendo a história do Santos é difícil não deixar-se levar pela euforia, pelos novos “Meninos da Vila”, por esses meninos que surgem na Vila de tempos em tempos e que tornam este time diferente, diferentemente apaixonante e mágico.

7 comentários:

Douglas disse...

Gostaria de encaixar no "presente", o volante Germano. Ele foi muito bem ontem.

OK, foi contra o Mogi, mas estamos falando de "presente" mesmo, né?

O próximo jogo será o próximo jogo.

Renato disse...

Ontem, eu tive um remember de 2002...

Naquele amistoso, pré campeonato na Vila, eu ouvi uma torcida cantar "Ei, você aí, avisa a gambazada que o Robinho vem aí"...

E para azar deles Robinho foi o que foi, principalmente contra eles...

Ontem eu ouvi no Pacaembu "Ei, vc aí, avisa a gambazada que o Neymar vem aí"...

Deus queira que comece outra saga...

gugaresende disse...

Valeu muito a disposição dos 2 moleques, do Germano, do Pará, do Roni, do Luizinho, do Fabão.

Unknown disse...

Vila Belmiro, o templo sagrado do futebol

Afirmação mais que incontestável, por maiores que sejam os gigantes europeus...

Como disse o McFly: "os anos se passam, mas o futebol de verdade continua preto-e-branco"

Se o homem lá de cima olhou aqui pra baixo, e decidiu que Santos seria a cidade abençoada por ele, a fim de fazer do time da cidade o maior e mais especial e místico do mundo, não há quem lhe prove o contrário...

É SANTOS!

Oregon Scientific Brasil disse...

"O que a torcida viu no Pacaembu foi história. Foi uma amostra do que é feito o SantosFC."

É isso mesmo! Tem coisas que só o Santos faz pela gente! =)

Anônimo disse...

Germano tem que ser titular.

Anônimo disse...

ê orgulho :)