quinta-feira, maio 20, 2010

Como matar um imortal - Santos 3 x 1 Imortal

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Desde tempos remotos o homem busca através de vários meios uma forma para se conquistar a imortalidade. No campo religioso, é muito comum a expressão “imortalidade d’alma”, o que seria o equivalente ao que se chama "vida eterna".

Como definir o termo “imortal”? O dicionário traz a definição de algo “eterno”, mas Platão diz o seguinte: “isto é algo que não podemos exprimir de uma maneira racional”. Logo, o que ainda temos é uma grande dúvida sobre o tema. E sem entrar no campo do Divino, a questão permanece: a imortalidade, de fato, existe?

Na noite de quarta-feira, 19 de Maio de 2010, um time provou que a imortalidade - ao menos nas quatro linhas de um campo de futebol – não existe. E este abalo nas crenças e dogmas filosóficos só podia vir de um time acostumado com feitos incríveis.

Jogavam Santos x Grêmio na Vila Belmiro. O time sensação do Brasil, chamado de “Meninos da Vila” precisava vencer o time gaúcho do Grêmio, que é conhecido também como “Imortal”. Que missão complicada para os garotos santistas: como matar um imortal e seguir em frente na Copa do Brasil?

Para se matar um imortal não é difícil:

- Ouça o que líder ou treinador dos imortais tem a dizer. Geralmente, por se acharem detentores da imortalidade, são arrogantes. Mas tais palavras demonstram medo. Pavor. Horror. Terror. Em suma: um cagaço daqueles!
- Não caia na tentação dos imortais em subverter aquilo o que é certo: futebol é uma coisa, “vale tudo” é outra coisa bem diferente – até porque o “vale tudo” tem muito mão daqui, mão dali, coisa que os imortais adoram.
- Ao comemorar um gol, faça-o com danças bem humoradas – nunca, mas nunca comemore como os imortais: atracados em uma avalanche de machos um em cima do outro;
- Escolha um bom animal de estimação e proteção para o seu lar: um ganso é uma boa pedida. Imortais preferem cavalos e mulas, que dão coices. Não queiram imitá-los.
- Descubra o ponto fraco dos imortais. Não é difícil: Aquiles, o herói grego, tinha o ponto fraco no seu calcanhar; já os imortais possuem um furo na cueca, o que indica seu ponto fraco.
- Descoberto o ponto fraco dos imortais, enfie por ali três salsichões. Aí acaba a valentia dos imortais, que pedirão por mais uma salsichada, mas não é necessário: o imortal está rendido, dócil, manso e com um sorriso no rosto. Já está pronto para ir pra cova.

Tomadas essas atitudes, o time de Robinho, Paulo Henrique Ganso, Neymar, Wesley e cia. não apenas matou um imortal: enterrou-o ali mesmo na Vila Belmiro. Deu um pouco de trabalho no primeiro tempo, mas no segundo tempo o mito da imortalidade terminou, sem impedimentos, sem queda, sem intervenções externas.

Imortal, na Vila, é enterrado vivo. Para um time que é chamado SANTOS, isso não é difícil.Complicado mesmo é imitar argentino, sobretudo avalanches com todo mundo (homem) no encoxa aqui, encoxa ali... aí já passou do “imortal” para o “imoral”. Mas essa é outra história!

SANTOS NA FINAL DA COPA DO BRASIL
Mesmo com Rodriguinho, Dorival Jr e Marcel, o Santos venceu o Grêmio “imortal” por 3 x 1 na Vila Belmiro e segue para a final da Copa do Brasil 2010 – vai enfrentar o Vitória-BA, que despachou o Atlético-GO do Geninho por 4 x 0 no Barradão - o time goiano não contou com Rodrigo Tiuí, o que explica esta goleada sofrida pelo time do Geninho.

Apesar de não ter jogado bem no primeiro tempo e com o Grêmio dominando as ações, a defesa santista não tomou gol, o que já é um feito interessante; já no segundo tempo a história foi outra: o treinador Dorival Jr - sim, hoje foi bem, até que enfim! - , corrigiu o posicionamento do Rodriguinho e Wesley ( Wesley ficava plantado na marcação e Rodriguinho se mandava pro ataque, o que é um erro, já que Wesley tem essa característica e a cumpre muito bem – vide o gol) e os moleques acordaram.

Aí foi moleza: Santos dominou o Grêmio, fez 3 golaços ( Ganso, Robinho e Wesley) e poderia ter feito 5 ou 6 que não seria nada de anormal - Marcel armou um contra-ataque rapidíssimo pro Wesley fechar o caixão imortal e depois o centroavante perdeu o gol mais feito do ano. Ê, Marcel, Caetano já cantava "alguma coisa está fora da ordem...". Fim de jogo, olé na Vila, enterro de imortal e calando a boca do falastrão Silas e dos torcedores “imortais”.

VITÓRIA
Não subestimem o time baiano, sobretudo no Barradão. O time do Vitória é certinho. Tem um goleiro bom ( Viáfara – da escola René Higuita, mas melhorou muito), uma dupla de zaga jovem mas interessante no jogo aéreo, um meio de campo experiente – Vanderson é o volante “brucutu”, Bida todos conhecem e Ramón Menezes é o grande articulador de jogadas do time. Atenção para o ataque: o garoto Elkeson é promissor, joga muito bem e o centroavante Júnior, experiente, é bom no jogo aéreo, faz bem o pivô das jogadas e é artilheiro oportunista. Vacilou, ele marca mesmo.

Time por time o Santos é bem superior, mesmo sem Dracena e Léo, mas com Arouca retornando e jogando com seriedade e sem subestimar o adversário, o time da Vila tem todas as condições de conquistar mais um título – as finais serão depois da Copa do Mundo.

Postado por Jaime Guimarães, substituto do lendário Ministro Veiga.
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quinta-feira, maio 06, 2010

O futuro do ex-trategista


(clique na imagem para visualizar melhor a homenagem ao S.C.Curintia, que todos amamos zoar)

Hoje teremos um convidado especial para a atualização do blog: Walter Davi Dente, renomado astrólogo, numerólogo, arqueólogo, sociólogo, psicólogo e advinhólogo. Pedimos ao renomado estudioso para que fizesse uma previsão muito simples: o futuro do (ex?) técnico Vanderlei Luxemburgo, o ex-trategista.

E agora, em primeira mão, apenas para os leitores do blog Espírito Saaaantos, o futuro do (ex?) técnico Vanderlei Luxemburgo.

2010 – Após uma campanha muito ruim no campeonato brasileiro e contratações desastradas – os atacantes Jean, Gilmar Pica-Tonta e Kleber Pereira, além dos meias André Beleza, Magnum e Léo Lima - Luxemburgo é demitido do Atlético-MG, deixando o clube mineiro na 11ª colocação. Indignado com a demissão, Luxemburgo esbraveja: “Extávamos no meio de um proxexo, levei o time à Sul-Americana e exixo rexpeito. Nunca mais trabalho aqui!”

2011 – É contratado pelo Santa Cruz-PE e recebido com festa no estádio do Arruda. Os torcedores do Santa esperam que Luxemburgo consiga tirar o tradicional clube pernambucano da 4.a divisão.

Abril de 2011 – O Santa Cruz faz uma excelente campanha no campeonato pernambucano e chega à final. Mas perde o título para o Sport-PE na Ilha do Retiro. Presidente do Sport-PE ironiza Luxemburgo, dizendo que o treinador é “velho freguês” do leão da ilha. Luxemburgo pede respeito e afirma que nunca trabalhará no Sport.

Dezembro de 2011 – Decepção total no Santa Cruz: o time não consegue passar pelo octogonal que classificaria 4 times para a 3ª divisão. Luxemburgo é vaiado pela torcida do Santa, que o acusa de “decadente”. Irritado com as críticas, Luxemburgo pede que tenham respeito com o seu nome e afirma que “ o meu ciclo no Santa terminou hoje. Nunca mais trabalho aqui!”

2012 – Vanderlei Luxemburgo acerta contrato para treinar o Gurupi, de Tocantins. De quebra, anuncia sua candidatura à câmara de vereadores de Palmas, capital do estado.

Maio de 2012 – Com reforços consagrados como os atacantes Gil e Denílson, além do lateral esquerdo Kléber Chicletinho, o Gurupi quebra um jejum de 4 anos sem títulos e vence o campeonato tocantinense de futebol. Luxemburgo avisa que é só o começo do "proxexo". Continua trabalhando com o Gurupi e dedicando-se à sua eleição.

Outubro de 2012 – Luxemburgo não consegue se eleger vereador em Palmas, mas ficou com a 15ª suplência de seu partido e na 52ª suplência da coligação; Gurupi ameaçado de rebaixamento na 4ª divisão.

Dezembro de 2012 – O Gurupi naufraga e sequer consegue vaga para o octogonal da 4ª divisão. Na última rodada, após perder em casa para o Trem Desportivo Clube, do Amapá, a torcida do Gurupi hostiliza Luxemburgo, que desabafa na imprensa local: “Isso é molecagem, nunca mais trabalho aqui!”

2013 ( N.do E.:notem que o mundo não acabou. Calendário Maia fail) – Às voltas com o seu reativado Instituto Vanderlei Luxemburgo de Futebol, o treinador tem convite do Atlético Ibirama, de Santa Catarina, mas resolve aceitar o desafio de ser manager do Íbis-PE. Seu auxiliar técnico, o ex-jogador Ricardinho, é o novo técnico do Íbis, que graças a Luxemburgo fecha parceria com o Iraty-PR para obter alguns atletas. Chegam ao clube pernambucano o meia Jorinélson ( sobrinho de Arinélson) e o experiente Cléber Santana.

Junho de 2013 – Com Ricardinho no comando técnico e Luxemburgo no depto. de futebol, o Íbis disputa 32 partidas entre campeonato pernambucano e Taça Estado de Pernambuco, que classifica 4 times para disputarem a 4ª divisão do campeonato brasileiro. Em 32 jogos o Íbis perde 30, empata 1 e vence 1 partida polêmica contra o Serrano, em Serra Talhada, com arbitragem duvidosa do árbitro Márcio Rezende de Freitas Filho. Torcedores do Íbis, inconformados com a vitória do time, que perdeu o posto de “pior time do mundo” para o DostolstóiFC, de Vladivostok, da Rússia, hostilizam o dirigente Luxemburgo, que afirma “nunca mais trabalhar no Íbis novamente”.

2014 – Após 6 meses dedicando-se integralmente ao Instituto Luxemburgo de Futebol, onde lança como treinadores Carlinhos Bala (ex-atacante), Fabiano Genro (ex-volante), Astorga (ex-zagueiro) e Denílson (ex-atacante), Vanderlei volta a Santos, desta vez para treinar a Portuguesa Santista, que está de volta à 1ª divisão do campeonato paulista.

Abril de 2014 – A Portuguesa Santista é novamente rebaixada para a 2ª divisão do campeonato paulista após perder para o Santos por 5 x 0 na Vila Belmiro. Na véspera do jogo, o experiente atacante Robinho, de volta ao Santos –que conquistaria o título daquele ano - , puxou o coro “Ô Vanderlei/Pode esperar/ a sua hora vai chegar”. Sob a alegação de ser um treinador muito caro, a diretoria da Briosa demite Luxemburgo, que esbraveja: “sou um profixional. Não axeito como fui tratado! Nunca mais trabalho aqui!”

Dezembro de 2014 – Desempregado e tentando a carreira de empresário de jogadores, foi convidado para dirigir o time dos “Amigos de Ronaldinho Gaúcho” na despedida do craque. Jogando contra o time dos “Amigos de Adriano”, perde o jogo e é xingado no Maracanã pelos torcedores – sobretudo do Flamengo. Inconsolável, afirma: “nunca mais trabalho aqui!”

2015 – A convite do amigo Marcelo Teixeira, ex-presidente do Santos, vai lecionar no curso de Administração Esportiva da UniMT. Luxemburgo está satisfeito com a nova função, mas admite que tem convite para treinar a seleção da Guiana. Para isso já se matriculou no curso de Idiomas Santana’s Language, de propriedade do ex-técnico Joel Santana, que abandonou a carreira de treinador e virou professor de inglês para jogadores e técnicos de futebol.

Agradecemos ao sr. Walter Davi Dente pelas previsões.

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domingo, maio 02, 2010

SANTOS, CAMPEÃO PAULISTA DE 2010 (mesmo com o treinador aprontando novamente)

Foi difícil, foi sofrido demais. O bom time do Santo André engrossou o jogo, fez 3 gols - e 1 mal anulado - e aos 45 minutos do segundo tempo a trave impediu que o time do ABC Paulista saísse do Pacaembu - que recebeu 35 mil santistas - com o título paulista de 2010.

Mas o Santos tem algo que é mágico. À parte misticismos e devaneios poéticos, 15 anos depois de uma das maiores exibições de um jogador no Pacaembu, o espetáculo se repetiu.

Giovanni, em 1995, teve uma atuação de gala nos 5 x 2 contra o Fluminense-RJ; Paulo Henrique Ganso, em 2010, repetiu o feito de seu "padrinho, que o indicou ao Santos, paraense também.

Um jogador com 20 anos de idade, que fala "não" a um treinador que insistia em estragar até mesmo o seu bom trabalho durante a fase classificatória; um jogador com 20 anos de idade que deu uma verdadeira lição em "experientes" do naipe de Marquinho e Roberto Brum, além do lateral Léo. Este é Paulo Henrique, simplesmente sensacional na finalíssima. Quando tudo parecia perdido para o Santos, o jogador bateu a mão no peito e disse "deixa comigo". Gênio!
E, mais adiante, um menino que mal completou 18 anos infernizava a defesa adversária. Marcou dois gols, driblava, escapava de falta, não "pipocou" ( como muitos apostavam) e deu um verdadeiro show de futebol. Enquanto ele esteve em campo, desestabilizou o Santo André. Esse é Neymar, o menino genial que já desponta como craque.

Ao seu lado, já consagrado, Robinho. Que é bastante contestado, que dizem não ser mais o mesmo de 2002. Não é mesmo. Aquele Robinho, que encantava com as pedaladas, ficou no passado. Hoje é um jogador mais objetivo, que melhorou bastante em fundamentos como passe e finalização. O torcedor espera que o Robinho dê pedaladas mágicas em todas as partidas. Não verão mais. Mas verão passes geniais como o que ele deu para o garoto Neymar. Outro perna de pau desperdiçaria o lance.

Tem esse Arouca, volante cujo passe ainda pertence ao São Paulo. Não sei onde o Santos vai arrumar dinheiro, mas precisa ser contratado imediatamente. Alguém aí sente falta do tal Rodrigo ZZZZouto? Alguém aí acha que este jogador faria 1/4 do que fez o Arouca hoje na final - e em todo o campeonato?
E o Pará. O Parazinho do ABC, jogador contestado, xingado, detonado. É o típico jogador que melhora de produção quanto o time vai bem. Seja na lateral direita, seja na lateral esquerda, Pará é um verdadeiro leão, implacável na marcação e ainda se arrisca a uns lances no ataque.
Pois devemos a estes jogadores - Paulo Henrique Ganso, Neymar, Robinho, Arouca e Pará - o título nesta tensa partida final. Sem desmerecer os demais jogadores, mas estes 5 foram geniais!

COMO PERDER UM CAMPEONATO


Basta seguir essa receita:

- Mantenha no time titular um jogador lerdo, inoperante, que joga a 20km/h enquanto o time e o jogo estão a 100 km/h;

- Deixe de fora o vice-artilheiro da equipe e um dos que ajudaram o time a alcançar a fabulosa marca de 100 gols em 28 jogos - e isso para escalar o tal "jogador lerdo e inoperante", mas queridinho do treinador;

- Promova substituições absurdas nos dois jogos finais;
- Tire de campo um dos craques do time e cogite substituir o melhor jogador do time no segundo tempo;

- Invente querer ser "o estrategista" e abandone o esquema e o estilo de jogo que vinha dando certo justamente na fase final;
- Demore uma eternidade para fazer uma leitura de jogo;

- Confie em jogadores reconhecidamente ruins para "dar uma força na marcação".

A receita acima foi fornecida pelo técnico Dorival Jr., que fez de tudo para entregar o título ao Santo André neste domingo, com o Pacaembu lotado de santistas incentivando sem parar o time, com vantagem no placar e quase todos os titulares à disposição. ( e como o Wesley faz falta nesse time, não é?)

Evidente que Dorival tem seus méritos por conduzir brilhantemente a equipe nas fases classificatórias tanto da Copa do Brasil como no Campeonato Paulista. Mas é na hora da decisão, nas fases finais, que vemos com quem podemos contar ou não. E os erros inacreditáveis de Dorival Jr. depõem contra a credibilidade em seu trabalho. O desequlíbrio do treinador foi tão grande que fica a pergunta: como seráa sua atuação, por exemplo, nas fases finais da Copa do Brasil e em jogos decisivos de um campeonato brasileiro com pontos corridos?

Nenhum técnico é infalível e não se trata de reinvindicar aqui um "super técnico". Trata-se apenas de considerar um técnico que não atrapalhe, que arme bem a equipe e não se cometa tantos e inacreditáveis erros como o sr. Dorival Junior principalmente em uma final. Por pouco não compromete todo o trabalho ao longo do ano.

Hoje vimos que podemos contar com Neymar, Arouca, Robinho, Paulo Henrique Ganso e até com o Pará; e vimos também que não podemos contar com Marquinho e Roberto Brum. A grande dúvida é: e com o técnico Dorival Jr., podemos contar?

Não deixemos de pensar nisso.

No momento, vamos comemorar! Esse título do Santos é também uma amostra de que ainda existe futebol alegre, genuinamente brasileiro, que não se intimida com brucutus e recalcados! Um VIVA aos meninos da Vila, um VIVA ao futebol que ainda resiste em nossos gramados! E ainda corrigiu uma injustiça histórica: dispensado por Marcelo Teixeira e Vanderlei Luxemburgo, Giovanni finalmente pôde dar a volta olímpica no Pacaembu, o que foi impedido em 1995 por Márcio Rezende de Freitas. Uma despedida que poderia ter sido participando da partida final, mas graças ao treinador...deixa pra lá! AGORA, QUEM DÁ A BOLA É O SANTOS! O SANTOS É O GRANDE CAMPEÃO!


Escrito por Jaime Guimarães, substituto do Ministro Veiga, ainda desaparecido. Siga-me no twitter: www.twitter.com/jaimeguimaraess